(ENEM 2010) Duas irmãs que dividem o mesmo quarto de estudos combinaram de comprar duas caixas com tampas para guardarem seus pertences dentro de suas caixas, evitando, assim, a bagunça sobre a mesa de estudos. Uma delas comprou uma metálica, e a outra, uma caixa de madeira de área e espessura lateral diferentes, para facilitar a identificação. Um dia as meninas foram estudar para a prova de Física e, ao se acomodarem na mesa de estudos, guardaram seus celulares ligados dentro de suas caixas. Ao longo desse dia, uma delas recebeu ligações telefônicas, enquanto os amigos da outra tentavam ligar e recebiam a mensagem de que o celular estava fora da área de cobertura ou desligado.
Essa questão fala da blindagem eletrostática do metal. Nesse sentido, gostaria de saber como o celular continua funcionando dentro de um carro, já que também se considera uma gaiola.
Boa tarde, Jorge!
Posso estar errado, porém penso na seguinte hipótese:
Uma caixa, normalmente é totalmente fechada, e como o problema falou, feita de metal. Dessa forma, configura-se como uma Gaiola de Faraday “perfeita”. Já o carro, por possuir outros materiais na sua composição, tais como vidro e etc., funciona como uma Gaiola de Faraday no que tange às descargas elétricas, visto que estas “caem” na carcaça metálica do carro. Já o celular, para funcionar recebendo mensagens e ligações, necessita apenas de radiação eletromagnética das operadoras. Logo, como o carro não blinda completamente a passagem de radiação eletromagnética(ela atravessa o vidro, por exemplo) ele continua funcionando perfeitamente.
Procurei no Google para tentar achar um melhor embasamento para sua dúvida, mas não achei.
Essa é minha teoria. Espero que tenha ajudado